Contribuição Para O Estudo Dos Rhinotragini (Coleoptera, Cerambycidae). Viii. Transferências E Nova Espécie Em Clepitoides Author Santos-Silva, Nova Espécie Em Lepitoides Antonio Author Clarke, Robin O. S. . Hotel Flora & Fauna, Casilla 2097, Santa Cruz de la Sierra, Bolivia. E-mail: hotelfandf @ hotmail. com Author Martins, Ubirajara R. . Museu de Zoologia, Universidade de São Paulo. Caixa Postal 42.494, 04218 - 970, São Paulo, SP, Brasil. &. Pesquisador do CNPq. E-mail: urmsouza @ usp. br text Papéis Avulsos de Zoologia 2013 2013-12-31 53 29 407 414 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0031-10492013002900001&lng=en&nrm=iso&tlng=pt journal article 10.1590/S0031-10492013002900001 1807-0205 13153115 Clepitoides crocata ( Bates, 1873 ) , comb. nov. ( Fig. 1 ) Odontocera crocata Bates, 1873:39 ; Monné, 1993:32 (cat.); Monné & Giesbert, 1994:93 (checklist); Monné, 2005:472 (cat.); Monné & Hovore, 2005:119 (checklist); 2006:118 (checklist); Monné et al., 2009:242 (distr.). Diagnose: Difere das demais espécies do gênero pelo pronoto inteiramente preto. Redescrição: Fêmea ( Fig. 1 ): Tegumento castanho- -escuro; cabeça e mandíbulas pretas; antenômeros castanho-amarelados, com o ápice do III-V e metade apical do VI-XI suavemente acastanhados; protórax preto, com áreas castanho-avermelhadas no prosterno (borda anterior e junto das cavidades coxais) e processo prosternal; pernas castanho-amareladas, exceto o tarsômero V que é acastanhado; élitros pretos com o terço distal castanho-escuro e área subtranslúcida, castanho-avermelhada, que inicia na base, envolve o úmero aproxima-se do escutelo (sem atingi-lo) e termina pouco depois do meio (parte interna paralela a sutura e parte externa obliqua); urosternitos castanhos, com algumas áreas irregulares e pretas. Pilosida- de geral amarelada e pubescência branco-acinzentada; antenômeros e parte das tíbias com cerdas castanhas. Área entre os olhos com pelos curtos e esparsos; fronte glabra; área entre os lobos oculares superiores e o protórax com pelos esparsos e mais longos do que entre os lobos oculares interiores; laterais da face ventral da cabeça com pelos longos e esparsos. Pronoto com pelos longos e esparsos. Região central do prosterno pubescente e com pelos moderadamente longos aos lados dessa área. Processo prosternal com pilosidade moderadamente longa e abundante. Metasterno com pubescência nas laterais e região anterior, entremeada por pelos longos e esparsos. Urosternitos com pelos moderadamente longos e esparsos nas laterais e curtos e muito dispersos na região central. Região entre os lobos oculares inferiores com pontos bem marcados e grossos, ausentes na faixa central; fronte com grande área lisa; região entre a margem inferior dos lobos oculares inferiores e o clípeo com pontos grossos, abundantes e confluentes. Pronoto com pontos grossos e bem marcados. Pontuação elitral grossa e abundante, principalmente nas laterais e terço apical. Urosternitos com pontos grossos e pouco profundos nas laterais. Comprimento da área entre a base dos lobos oculares inferiores e o ápice do labro igual a 0,8 vezes o comprimento do lobo ocular inferior. Distância entre os lobos oculares inferiores igual a 0,7 vezes a largura de um lobo. Antenas não atingem o ápice elitral (ápice do antenômero XI atinge o quinto apical); clava antenal mais distinta a partir do antenômero IX, não notavelmente alargada. Élitros ultrapassam um pouco o ápice do urosternito II, deiscentes no quarto apical; ápice truncado, com os ângulos externo e sutural salientes. Metafêmures atingem o terço distal do urosternito IV . Metatarsômero I tão longo quanto os metatarsômeros II-V reunidos. Variação: Tegumento preto; ápice dos antenômeros III-V e metade apical do VI-XI nitidamente castanhos; parte central do metasterno castanho-avermelhada; pernas suavemente acastanhadas; terço distal dos élitros castanho; área subtranslúcida dos élitros afastada do escutelo e quase indistinta desde pouco antes do meio; urosternitos castanho-escuros e lateralmente enegrecidos. Dimensões em mm ( ): Comprimento total, 7,3-7,8; comprimento do protórax, 1,3-1,4; largura anterior do protórax, 0,8-0,9; largura posterior do protórax, 0,8-1,0; largura umeral, 1,0-1,2; comprimento elitral, 3,4-4,1. Dimensões na descrição original ( ): “Long. 3 ¾ lin.”. Tipo, localidade-tipo: Holótipo macho, procedente do Brasil ( Nova Friburgo , Rio de Janeiro ), depositado no MNHN . Distribuição geográfica: Clepitoides crocata ocorre no Brasil [ Minas Gerais ( Zikán & Zikán, 1944 ); Rio de Janeiro ( Bates, 1873 )]. Material examinado: BRASIL , Minas Gerais : Passa Quatro , fêmea, X.1916 , Jaeger col. ( MZUSP ); fêmea, XI.1916 , Jaeger col. ( MZUSP ) . Discussão: O exame de fotografia do holótipo macho indica que os antenômeros não são anelados, como ocorre nas duas fêmeas examinadas. No entanto, o anelamento pode estar presente e não ser distinguível na fotografia, principalmente porque em uma das fêmeas estudadas, essa área é sutilmente escurecida.